DIA – 10 de
Janeiro
MOTIVO – a)
Nasceu a 10 de Janeiro de 1904
b) Faleceu a
10 de Janeiro de 1980
SEPULTADO
- Cemitério do Alto de S. João, em Lisboa. Diz no jazigo
“Jazigo de Paulo A. Monteiro e sua família – memória do
seu querido sobrinho José Monteiro” (anexos 1 a 3)
ORAÇÃO
- Ó Deus, que pela mediação da Santíssima Virgem, concedestes
inúmeras graças ao zeloso Padre Gregório, Missionário fidelíssimo,Exorcista
poderoso e Fundador da Obra para as crianças em risco, testemunho do Vosso
grande amor pela humanidade, fazei com que eu também saiba converter todos os
momentos da minha vida em ocasião de Vos amar e servir, com alegria e
simplicidade, a Igreja, o Santo Padre e todos os homens, iluminando os caminhos
da terra com a luz da fé e do amor.Dignai-Vos glorificar o Vosso servo Padre
Gregório Verdonk e concedei-me, por sua intercessão, a graça que Vos peço
(pedido de graça) por Jesus Cristo, Vosso Filho, que é Deus conVosco na unidade
do Espírito Santo. Amen.
Pai nosso, Avé Maria, Glória ao
Pai
O SERVO DE
DEUS E PORTUGAL - Veio para Portugal, em 30 de Janeiro de 1939. Viveu no
Seminário dos Olivais e, depois, na Penha de França, em Lisboa, onde veio a
morrer, aureolado pelo perfume da santidade, a 10 de Janeiro de 1980. Como
membro da Congregação dos Sagrados Corações, pertenceu à primeira equipa de
missionários, da mesma Congregação, que pregaram, de 1958 a 1965, no
Patriarcado, as Missões Paroquiais. Essas Missões, faziam parte do plano do
levantamento espiritual que D. Manuel Gonçalves Cerejeira quis fazer na sua
Diocese, muito destruída pela Revolução de 1910. De cinco em cinco anos, os
missionários voltavam às mesmas paróquias e faziam Baptismos, Casamentos e
preparavam para a 1.ª Comunhão e para o Crisma muitos jovens e adultos.
Naturalizou-se português a 21 de Março de 1962.
OUTRAS DATAS
DA SUA VIDA – Nasce na Holanda, em Batengurg, a 10 de Janeiro de 1904, mas
comemorava o aniversário um mês depois, 10 de Fevereiro
Profissão
Religiosa – 25 de Setembro de 1925 na Congregação dos Sagrados Corações, em
Valkenburg (Holanda)
Ordenação
Sacerdotal – 25 de Julho de 1930, na mesma cidade de
Valkenburg
Primeira
Santa Missa – 3 de Agosto de 1930, em Batenburg
ALGUNS
FACTOS DA SUA VIDA - Antes de vir para Portugal, o seu anterior trabalho de
missionário tinho sido na Alemanha junto a crianças judias, mas acabaria por ser
expulso pelo regime nazi. Era uma pessoa extremamente bondosa e com clara
vocação para lidar com crianças e jovens - motivo porque fundou um grupo de
escuteiros ao qual se dedicava com grande entusiasmo nos intervalos das suas
pregações.
Aliás, as
pregações só começaram mais tarde, depois de ter aprendido a língua portuguesa.
Nos apontamentos do Senhor Padre Gregório, foram registados, a seu cargo, mais
de 10 000 Baptismo, 1 000 Casamentos regularizados, milhares de Crismas e uma
lista infinda de Confissões. De facto, onde ele estava, eram muito grandes as
filas, junto do Confessionário. As pessoas levantavam-se, libertas e felizes,
porque ele próprio lhes tinhas relatado os pecados! Era uma pessoa extremamente
bondosa e com clara vocação para lidar com crianças e jovens - motivo porque
fundou e dirigiu em Moscavide um grupo de escuteiros ao qual se dedicava com
grande entusiasmo nos intervalos das suas pregações. Aliás, as pregações só
começaram mais tarde, depois de ter aprendido a língua portuguesa. As crianças e
os jovens encontraram nele um grande amigo. Com um sorriso iluminado, cativava
todos os que dele se abeiravam. Eram célebres os acampamentos, na
zona do Oeste, onde ele tinha muitos amigos. Os mantimentos nunca faltavam.
Junto das lagoas ou das praias, onde eles tomavam banho, via-se o Senhor Padre
Gregório fardado e, na mão direita o Terço e, na esquerda, uma corda. Nas
algibeiras fundas do seu hábito de religioso, havia sempre esmolas para todos os
que a ele recorriam. Conta-se que, na Holanda, chegara uma tarde a casa, sem
sapatos. É que tinha encontrado um homem que necessitava deles. É esse seu
coração que o fez criar uma Obra para crianças pobres que tem o seu nome: OBRA
DO PADRE GREGÓRIO. Vive da generosidade dos seus amigos, cujo número aumenta
sempre.
Na sua vida
de sacerdote incansável, o Servo de Deus multiplicava-se para a todos acudir,
sem fazer acepção de pessoas, desde as mais modestas às que, neste mundo, eram
consideradas as mais ilustres.
Assim, entre
muitos, foi chamado a assistir religiosamente, na hora da morte, ao ex-Chefe de
Estado, o general Craveiro Lopes (1951-1958) e ao Professor-Doutor Oliveira
Salazar, tendo-lhes ministrado, a seu pedido, os Sacramentos da santa
Igreja.
UM MILAGRE
- Como era habitual, o Servo de Deus celebrava a Santa Missa na
capelinha da casa de Maria da Purificação (junto a Moscavide). Certo dia, muito
admirado, reparou em alguma coisa diferente que se passava na arrumação do altar
que alterava a habitual disposição, a avaliar pelos vestígios encontrados, que
revelavam que algum outro sacerdote, antes dele, tinha celebrado a Santa Missa.
Ao perguntar à Maria da Purificação quem e qual o motivo porque tudo estava
assim fora dos seus lugares, como é costume, a Maria da Purificação
disse:
- Foi nosso
Senhor que naquela noite (de 12 para 13 de Novembro de 1951) Ele próprio tinha
celebrado a Santa Missa, tendo acrescentado “que tudo ficou assim para servir de
prova ao teu Confessor”.
Este facto
(que se repetiu) foi comunicado pelo Servo de Deus ao então Cardeal Cerejeira,
Patriarca de Lisboa.
Também como
testemunho da presença e intervenção de Jesus na Sua Santa Missa o cálice mantém
ainda bem visível, no seu interior, cinco manchas do Seu Preciosíssimo
Sangue.
DO SEU LIVRO
“AS MINHAS MISSÕES” EM 25 de Agosto de 1963 – “Minha mãe dizia muitas vezes aos
filhos: Perder alguma coisa, é nada! Perder todo o seu dinheiro, é alguma coisa!
Perder a alma, é tudo perdido!”
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